segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

ETERNAMENTE...ODETE LARA





O TERROR COMO UM ESPETÁCULO MACABRO...ASSUSTADOR

“Com a Liberdade, chegava ao Novo Mundo a primeira guilhotina" - O Século das Luzes, Alejo Carpentier (1904-1980). 


Neste romance um emissário da "Revolução Francesa" chega ao Caribe trazendo a boa nova: uma guilhotina. Nada sobre a "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Foi isso o que veio a cabeça depois de assistir perplexo as imagens de um prisioneiro queimado vivo pelos arqui-radicais "islâmicos" do EIIL – Estado do Terror. Alucinados quando munidos de um dogma são capazes de praticar ações sem limites.


violência sob a bandeira da intolerância tem sido uma norma nas relações entre os homens. Essas imagens (ou todas elas ao longo da nossa existência) são marcas, cicatrizes quase impossível esquecê-las, apenas são justificativas para se praticar outros atos com a mesma violência ou até ainda mais hediondas...


Nas cinzas do Perdão...Resignação...esconde-se uma fagulha que pode se tornar uma imensa fogueira. O pacifismo de Gandhi não terminou com o ódio entre indianos e paquistaneses, o ódio racial nos EUA, mesmo depois do pacifismo de Martim Luther King, ainda hoje vemos cenas brutais que causa indignação...O Conflito entre Israel e os Palestinos encontra-se longe da solução, cada vez que acontece um confronto ele se apresenta mais violento (em todos os sentidos). A religião e as ideologias são fermentos para justificar o injustificável. 
Nas cinzas do Perdão...Resignação...esconde-se uma fagulha que pode se tornar uma imensa fogueira.

COLHE-SE O QUE SE PLANTA...DE DIA FALTA ÁGUA, DE NOITE FALTA LUZ


Manaus-AM. 

Um exemplo como se extermina os recursos hídricos...
A cidade cresce sem eira e nem beira, o avanço é voraz e implacável...
A floresta encolhe, os rios secam ou viram esgotos...

Não existe futuro.

Sempre houve apagões, nos anos 50 fazia-se piadas, mas, ainda nos anos 90 tivemos um deles. É óbvio a abundância dos recursos hídricos em nosso país, mas o Brasil é continental, mesmo assim nunca foram equalizado dentro das suas diversidades de recursos, apenas seguiu-se sob a síndrome do "saci-pererê", caminhar com um pé só, da mesma maneira que foram feitas opções sobre locomoção. 

Existe uma cultura imposta desde sempre (sobretudo governo JK) em fazer do país um consumidor de energia " limpa" (hidroelétricas), estimulou-se o rodoviarismo, veículos individuais em detrimentos ao de massa ( ônibus, metrôs e trens), faliu-se as vias naturais hídricas da Amazônia e os seus portos...Os governos e as gerações sucessivas aos governos militares seguiram neste mesmo rumo. 

Precisamos interromper esse processo que existe faz um pouco mais de meio século, o transporte coletivo como um carregador de carga humana, uma espécie de "navio negreiros" e transforma-lo num meio digno dos cidadãos por uma melhor qualidade de vida.


Foto: Ricardo Oliveira
Manaus e suas invasões de terras 1999-Bairro Grande Vitória

"Livre-pensar é só pensar" Millor Fernandes

www.tudoporamoraocinema.com.br

Minha foto
Nasceu em Manaus-AM. Cursou o Instituto de Artes e Arquitetura-UnB(73). Artes Cênicas - Parque Lage,RJ(77/78). Trabalha há mais de vinte anos em projetos autorais,dirigindo filmes documentários:"SEGREDOS DO PUTUMAYO" 2020 (em processo); "Tudo Por Amor Ao Cinema" (2014),"O Cineasta da Selva"(97),"Via Látex, brasiliensis"(2013), "Encontro dos Sabores-no Rio Negro"(08),"Higienópolis"(06),"Que Viva Glauber!"(91),"Guaraná, Olho de Gente"(82),"A Arvore da Fortuna"(92),"A Agonia do Mogno" (92), "Lina Bo Bardi"(93),"Davi contra Golias"(94), "O Brasil Grande e os Índios Gigantes"(95),"O Sangue da Terra"(83),"Arquitetura do Lugar"(2000),"Teatro Amazonas"(02),"Gráfica Utópica"(03), "O Sangue da Terra" (1983/84), "Guaraná, Olho de Gente" (1981-1982), "Via Láctea, Dialética - do Terceiro Mundo Para o Terceiro Milênio" (1981) entre outros. Saiba mais: "O Cinema da Retomada", Lucia Nagib-Editora 34, 2002. "Memórias Inapagáveis - Um olhar histórico no Acervo Videobrasil/ Unerasable Memories - A historic Look at the Videobrasil Collection"- Org.: Agustín Pérez Rubío. Ed. Sesc São Paulo: Videobrasil, SP, 2014, pág.: 140-151 by Cristiana Tejo.